terça-feira, 7 de maio de 2024

Plantas exóticas e nativas

    Saudações, pessoal, passando hoje para falar de um tema muito importante e interessante, que é, a questão da origem (procedência geográfica) das plantas que nos deparamos cotidianamente.

    É muito comum nos depararmos com alguma espécie vegetal ao longo de nosso dia-a-dia, não é verdade? Seja alguma plantinha que sua vovó, sua mamãe ou até mesmo você toma conta em casa, e/ou então, alguma espécie plantada em local público, ou até mesmo aquele mato que nasce espontaneamente na rua.

    Ou seja, em nosso cotidiano sempre nos deparamos com alguma planta, mas você já parou para pensar na história que pode haver por trás dessa planta? Garanto que iria se surpreender, pois é muita coisa, e muitas historias a serem contadas, até mesmo sobre um simples mato que cresce na rua, e o que dirá espécies cultivadas há séculos e em diferentes continentes pela humanidade.

Mas, para começo de conversa, e relacionado ao tema desta postagem (plantas exóticas e nativas), dentre as diversas formas que as plantas podem ser classificadas pelos seres humanos, uma das abordagens e/ou critérios de definição é quanto sua origem (procedência geográfica). Ou seja, se apesar de elas estarem em um determinado local, elas vieram de outra região (exóticas), ou se elas são dessa região mesmo (nativas).

Abaixo, exemplo com plantas ornamentais, bastante comuns em paisagismo:

Espécie: Ixora coccinea L. / Nome comum: ixora / Origem: exótica no Brasil (é nativa da Ásia).


Fonte da imagem: Autoral (Trindade, J.R.)


Espécie: Bougainvillea spectabillis Willd. / Nome comum: bougainville ou três marias/ Origem: nativa do Brasil.


Fonte da imagem: Autoral (Trindade, J.R.)

    Uma das formas de se consultar se a origem de uma planta que ocorre no Brasil é nativa ou exótica, é: através da consulta à especialistas e/ou literaturas especializadas (artigos científicos e bases de dados). Portanto, deixo aqui o link para artigo científico "Estudo da vegetação que compõe o paisagismo da UFRA", desenvolvido em colaboração com diversos Profissionais, e nele tem dados sobre várias espécies, link abaixo:

https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38907/32023


    Também, disponibilizo diretamente aqui, a tabela de anexo dessa pesquisa acima, nela contém informações de cerca de 187 espécies identificadas nesse estudo, link abaixo:

https://docs.google.com/spreadsheets/d/1AJug-aBopzeoRJF_FepcEHiL7H1inzmr/edit#gid=91506509


    Além de que, existem sites, como o da Flora do Brasil, com essas e mais um mundo de informações sobre plantas no Brasil (nativas e exóticas), link abaixo:

https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

COP30 em Belém: perspectivas

 Em 2025 Belém-Pa irá sediar a COP30 da ONU, simplesmente maior evento do mundo sobre mudanças ambientais.

Sendo assim, é de  se esperar que os olhos do mundo estarão voltados para: Belém, Pará, Amazônia, Brasil. Durante o evento!

Aliás, em virtude de tanto se falar sobre a Amazônia durante edições anteriores, que se deu inciativa por parte do Governo do Brasil, de pleitear candidatura para uma edição do evento na Amazônia do Brasil. Nas palavras do Preseidente: “Se todos falavam da Amazônia, por que, então, não fazer a COP num estado da Amazônia, para que eles conheçam o que é? O que são os rios, as florestas, a fauna. O pessoal se prepare porque vai ter gente do mundo inteiro e vão ficar maravilhados com a cidade de Belém”.

Então, aguardemos!


terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Já pensou em saber quais as árvores da Orla de Icoaraci?

Pois bem, neste mapa temático online é possível visualizar quais espécies (nomes comuns e científicos) e sua localização exata. Presente no link:


https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1ToAk_NyDzCNadA5RFSCmYcyWfoMFvcE&usp=sharing



terça-feira, 21 de novembro de 2023

E-Book - ESTUDOS EM BIOLOGIA VEGETAL: FAMÍLIAS BOTÂNICAS

 No intuito de contribuir com o processo de ensino e aprendizagem em Biologia Vegetal (ou Botânica), e suprir as eventuais faltas de imagens e materiais vegetais para aulas e atividades, surge a iniciativa desta obra de elaborar um manual didático ilustrativo, a partir espécies vegetais de Angiospermas.

Disponível no link abaixo, boa leitura e bons estudos:

https://www.researchgate.net/publication/371867110_Livro_-_ESTUDOS_EM_BIOLOGIA_VEGETAL_-_FAMILIAS_BOTANICAS_1a_Ed_2023










Mapa temático com espéciesda da UFRA, Campus de Belém, na Amazônia

 Abaixo link para mapa temático e interativo, que exibe a localização, imagens e nomes de plantas presentes no Campus de Belém-PA da UFRA. Nele têm várias espécies ornamentais, medicinais, frutíferas e diversas outras, vale a pena conferir clicando no link abaixo:

https://www.google.com/maps/d/u/0/edit?mid=1kq8qKnGKEPa4KxeyeDdTW8gmApSQ56Vd&usp=sharing

Imagem de como o mapa é exibido:


Esse estudo faz parte de uma pesquisa publicada na forma de artigo científico disponível através do link:


segunda-feira, 26 de junho de 2023

Junho é início do verão amazônico em Belém do Pará, enquanto começa o inverno no restante do Hemisfério Sul no Brasil

 Enquanto no mês de junho inicia o inverno na maioria do Brasil, ocorre o inverso em boa parte na região amazônica, em especial na R.M.B. (Região Metropolitana de Belém) se inicia o verão (amazônico). E dai, sentimos a importância da vegetação para amenizar o calor. Conforme imagem abaixo:

Imagem: Avenida Presidente Vargas, no Centro de Belém-PA. Fonte: Autoral.

E, nessa época, é muito importante a arborização para amenizar o clima em áreas urbanas, como na imagem acima da Avenida Presidente Vargas, em que de um lado ainda há um corredor de mangueiras que proporciona conforto climático ao entorno. No entanto, a redução dessas áreas verdes no centro e entorno da cidade é algo preocupante, sobretudo em tempos de altas temperaturas.

quarta-feira, 29 de março de 2023

CLADO MAGNOLIÍDES

CLADO MAGNOLIÍDES

Este Clado abrange as angiospermas basais. As famílias desse grupo são denominadas de angiospermas basais por apresentarem características mais primitivas, como flores de muitas peças periânticas, de caráter trímero, onde as peças florais se apresentam de forma espiralada, por exemplo.

 Referências:

SILVA JUNIOR, V. S. MORFOLOGIA VEGETAL DE FAMÍLIAS BOTÂNICAS PARA USO ACADÊMICO. 2016. 69 f. Monografia – Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.), Graduação em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Belém-PA, Brasil.


Angiospermas (ou Agiospermae) - plantas com flores

Angiospermas (ou Angiospermae)

As angiospermas, ou plantas com flores, constituem o grupo de plantas dominantes no ambiente terrestre (JUDD et al., 2009). Segundo RAVEN (2007), a maioria das plantas visíveis constitui-se de angiospermas, as quais apresentam cerca de 235.000 espécies e em termos evolutivos são um grupo de plantas com sementes que apresentam algumas características especificas como: flores, frutos, entre outras que as diferenciam dos demais organismos (SILVA JUNIOR, 2016).

Referências

SILVA JUNIOR, V. S. MORFOLOGIA VEGETAL DE FAMÍLIAS BOTÂNICAS PARA USO ACADÊMICO. 2016. 69 f. Monografia – Trabalho de Conclusão de Curso (T.C.C.), Graduação em Agronomia, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Belém-PA, Brasil.

A seguir alguns exemplos de Angiospermas, com espécies de plantas espontânea comuns:








Fonte das imagens: Trindade, J. R.





quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Falar um pouco sobre briófitas (ou musgos), plantas geralmente minúsculas, porém de grande importância para o meio ambiete e até para humanos / Talking about bryophytes (or mosses)



Imagem de briófita em microscópio digital (cada folha mede milímetros)

Fonte: Minha autoria (Trindade, J. R.)

Saudações pessoal, falar um pouco sobre musgo (ou briófitas), que essas pequenas plantas que crescem sobre troncos, muros, paredes, pedras e outras superficiais. E geralmente cada tom de verde é uma espécie diferente, com diversas características e até utilidades, por exemplo aprendi no Mestrado em Botânica que na I Guerra mundial as briófitas foram utilizadas como antibióticos nos curativos dos soldados.
Até hoje algumas espécies são utilizadas como medicamentos é para diversas outras utilidades, só pesquisarem sobre.

English text bellow:
Greetings everyone, talking a little about moss (or bryophytes), these small plants that grow on woods, walls, stones and other surfaces. And usually each shade of green is a different species, with different characteristics and even uses, for example I learned in the Master Degree in Botany that in World War I Bryophytes were used as antibiotics in soldiers' bandages. Until today some species are used as medicines and for several other uses, just research about.

Vídeo postado em meu canal do YouTube sobre briófitas (musgos):

E o versículo que fala sobre a sabedoria e os estudos de Salomão em plantas é esse aqui: I Reis 4:33 "Descreveu as plantas, desde o cedro do Líbano até o hissopo que brota nos muros". E faço uma correção, porque o hissopo não é um musgo(briófita), mas ambos crescem em muros também, e podem ter propriedades incríveis!

Abaixo biobliografias sobre briófitas:
1° - Levantamento de Cientistas do Museu Goeldi sobre o grupo na cidade de Belém do Pará, feito por Regina C. L. Lisboa & Anna L. Ilkiu-Borges.
https://www.researchgate.net/publication/267297560_Diversidade_das_Briofitas_de_Belem_PA_e_seu_Potencial_como_Indicadoras_de_Poluicao_Urbana

2° - E esse é um estudo de vários pesquisadores como Thyago Gonçalves Miranda e demais colaboradores, sobre a atividade antifúngica de diversas espécies de briófitas segundo a literatura científica. https://www.researchgate.net/publication/359205670_Atividade_antifungica_de_briofitas_um_estudo_cienciometrico


quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

A importância da vegetação nas cidades

    Os seres humanos vieram da natureza, sendo assim, o contato com a vegetação é muito importante para o bem estar físico e psicológico das pessoas, mesmo em ambientes antropizados, como as cidades. Na verdade, se faz ainda mais necessário a incorporação de elementos a natureza nesses ambientes atualmente.

    Pois existem diversos estudos que comprovam que o uso e o resgate de ambientes naturais e de vegetação nas cidades, contribui significativamente para a melhora da qualidade e vida das pessoas. Pois além de ajudarem a purificar o ar, e reduzir o calor e a poluição sonora e visual, nos ambinetes de cidades. Áreas de vegetação também possibilitam espaços de contemplação, lazer e propícios à prática de esportes. E também importantes locais de socialização, para as mais diversas faixas etárias.

    Sendo assim, a preservação e a implementação de áreas de vegetação, ou chamadas de áreas verdes, mesmo em ambientes como cidades, faz parte do desenvolvimento social adequado. Pois, diversas cidades ao longo do mundo, em especial na Ásia e Oriente Médio, ivestem significativamente na questão das áreas verdes em seus espaços e projetos e cidades inteligentes. Sendo assim, a incorporação de vegetação nas cidades é algo que vem desde a antiguidade, bem como aponta para o futuro, não devendo ser algo que cai no esquecimento, pois representaria um retrocesso, ao invés do progresso.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Copaíba / copaibeira (Copaifera spp.)

 


A copaíba, é conhecida como o antibiótico da mata, é uma das plantas medicinais mais usadas na Amazônia, principalmente para tratar inflamações. Para certas enfermidades, não há nenhum substituto. 

Muito a dizem que "longe do hospital ou da farmácia, o óleo de copaíba serve até melhor do que um médico".

Livro fonte da imagem e informações: Shanley, P. & Medina, G. (Editores) (2005). Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

Amazônia: floresta e suas características


    Amazônia é a maior floresta (tropical), e apresenta diversas características e particularidades. Sendo que, iremos abordar mais de algumas característica da espécies vegetais delas aqui, ao longo das demais postagens...
    Mas, desde já eu recomendo a leitura e/ou aquisição de uma verdadeira obra prima chamada "Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica", livro organizado por Patrícia Shanley e Gabriel Medina, com a participalção de diversos autores especialistas em diversas áreas, e publicado em 2005.
    É um livro que continua atual, eu diria que é atemporal, pois além de leitura básica para quem deseja conhecer mais sobre a diversiade vegetal da Amazônia, também apresenta as aplicações alimentícias, culturais, educacionais, medicinais, e diversas outras informações sobre várias espécies da região.
  Por exemplo, nele ensina a contextualizar a questão da alfabetização e letramento com exemplos regionais. Além de também, abordar a questão diversas outras situações de ensino e aprendizagem, com espécies da região, que contribuem para uma aprendizagem mais significativa.
    E claro, quem tiver interesse de ler o livro se encontra disponível em versão digital nos links:    
1. https://www.fca.unesp.br/Home/Extensao/GrupoTimbo/frutiferas.pdf
2. http://www.bibliotecaflorestal.ufv.br/handle/123456789/3422

    E para aquisição do material físico, disponível no link:
https://www.editoraufv.com.br/produto/frutiferas-e-plantas-uteis-na-vida-amazonica/1110062?gclid=Cj0KCQiA-oqdBhDfARIsAO0TrGHd0TFfQm-i9pUkuOlnuWQAVvuKk8W3ZOLyclDv8fqJGt5Bhu1sOtcaAoBjEALw_wcB

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Oldenlandia corymbosa (Rubiaceae)

Espécie/Species: Oldenlandia corymbosa L.

Família/Family: Rubiaceae Juss. 

Nome comum: Erva-diamante.

Descrição: Erva anual, de até 40 cm de altura. Caule glabro, decumbente, de coloração verde a ferrugem. Folhas simples, subsésseis, lineares, de filotaxia oposta. Inflorescência do tipo cimosa com flores brancas ou rosadas. Fruto do tipo cápsula, com sementes lisas de coloração castanho escura.

Origem e distribuição: Originária da África, atualmente se distribuiu pela região Pantropical. No Brasil ocorre em todas as regiões.

Distribuição de Oldenlandia corymbosa L. no Brasil, e demais informações segundo Flora do Brasil (JBRJ).

Forma de propagação: Por meio de sementes.

Imagem: Prancha de Oldenlandia corymbosa L. (fonte: Nunes, R.J.L. 2018)


Portulaca oleracea (Portulacaceae)

Espécie/Species: Portulaca oleracea L.

Família/Family: Portulacaceae Juss. 

Usos/Usefull: Alimentícia, medicinal e ornamental. / Food, medicinal and ornamental.

Nome comum: azedinha, beldoegra, portulaca, porcelana e outros.

Descrição: Erva anual de 15-30 cm de altura. Caule cilíndrico, suculento, prostrado, de ramificação dicotômica. Folhas simples, sésseis, de filotaxia oposta. Inflorescência terminal, com 2-6 flores constituídas de 2 sépalas e 5 pétalas de coloração amarela. Fruto do tipo pixídio com 20-30 sementes de coloração castanho escuro a negras.

Origem e distribuição: Nativa da América Tropical sem encontra distribuída por todas as Regiões Brasileira.

Disttribuição de Portulaca oleracea L. no Brasil, e demais informações segundo Flora do Brasil (JBRJ).

Forma de propagação: Por meio de sementes e por fragmentação do caule.

Imagem: Prancha de Portulaca oleracea L. (fonte: Nunes, R.J.L. 2018)


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